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Reforma Tributária - A distorção de boas intenções

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                  Ao ser humano foi dado o dom da criação, normalmente utilizado com as melhores intenções, mas também a criatividade e o egoísmo de distorcermos para o interesse próprio.                Recentemente aqui no Brasil, inúmeras fraudes foram feitas no projeto de auxílio emergencial para a crise da corona vírus por pessoas ditas de “bem”, que nunca se envolveram com política e corrupção. (Infelizmente fazer política é mal vista)                     Logo no começo do processo teve uma pessoa que me ligou para aquelas “consultar de amizade”, me questionando se poderia “pegar” os R$ 600 do Governo pois não tem renda. (Engraçado como tem gente que imagina que “pegar” do Governo é não errado)                - Como não tem renda? – respondi – sabia que recebei aluguel e tem ajuda de familiares.                    - Não faço declaração de imposto – me respondeu.                    - Você não tem direito – terminei a conversa.              S ei que mesmo assim ela tentou,

Reforma Tributária tem a ver com você, mais do que possa imaginar.

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Hoje, no Brasil, estamos discutindo a chamada Reforma Tributária. Eu sei que muitas vezes isso é assunto chato, mas em nossas casas não discutimos “Qual a melhor forma da nossa família ganhar dinheiro?” “Será que o pai deve mudar de emprego?” “A filha vai trabalhar ou vai estudar para tentar um emprego melhor no futuro?” É muito melhor, no almoço de domingo, falar sobre o que vamos fazer de surpresa no aniversário da mamãe ou contar algumas fofocas, mas às vezes é importante discutirmos o futuro da família. Estamos neste momento de discutir um assunto chato, mas importante para a família brasileira. --- Gerar emprego, sem dúvida, é uma forma de contribuir para uma evolução da sociedade, com a transferência de riqueza e dignidade das pessoas. Novidade? “Pois comerás do trabalho das tuas mãos: feliz serás, e te irá bem” Salmos 128:2 Quem já teve a oportunidade de ter um único empregado aqui no Brasil sabe o quanto isto custa, desde a contratação de uma doméstica - quem conhe

Reforma Tributária ou Reengenharia Tributária

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Na década de 90, os americanos Michael Hammer e James Champy criaram a estratégia de gestão denominada de “Reengenharia”. O princípio básico desta estratégia é reinventar - e não evoluir - desenhar um modelo perfeito e implantá-lo. Tem alguma semelhança com as PECs que estão hoje no Congresso? Os defensores das propostas que se encontram em discussão irão dizer que não se trata de Reengenharia, pois, estão sendo previstos entre 5 e 10 anos de convivência entre as duas formas de tributação, a atual e a nova. Esse assunto dos 10 anos tratei em outro artigo “ Reforma Tributária – morar 10 anos com os pedreiros?” Para muitos estudiosos, o grande erro do modelo da Reengenharia é o seu paradigma de uma reestruturação drástica, o que cria altos custos, grandes barreiras culturais e comportamentais nas pessoas. Alguém já apresentou quanto custará para o Governo e para as empresas, criarem um novo sistema de controle e ficarem com dois sistemas paralelamente? Não precisamos ir lo

Reforma Tributária – morar 10 anos com os pedreiros?

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Imagine que more em uma casa de dois quartos, sendo um do casal e o outro de um filho com necessidades especiais. Vem uma nova gravidez e com ela, uma série de incertezas. “Será que é menino ou menina?” “Terá também necessidades especiais?” Vocês procuram um engenheiro e pedem um projeto para reformar os quartos com o objetivo de melhorar o ambiente da família. Recebe a seguinte proposta: - Proponho derrubar os 2 quartos e fazermos 3, mas mediante de todas incertezas, como não sabemos tudo que o novo filho(a) precisará, a nossa equipe de pedreiro morará com vocês durante 5 ou 10 anos para ir adaptando os quartos, conforme a necessidades forem aparecendo. Proposta absurda? É isso que está sendo apresentado nas PECs 45 e 110 (Proposta de Emenda Constitucional) sobre a Reforma Tributária. A equipe que propõe a solução diz que irá “calibrando” o novo tributo, conforme a realidade econômica do país. Nosso sistema tributário necessita ser simplificado, sim, mas propor que o emp

Imposto bom é imposto velho?

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Alguém já disse “imposto bom é imposto velho”, pois todo mundo conhece e os preços dos produtos e serviços já estão acomodados com ele. No Brasil sabemos que não é assim, pois nosso sistema é “velho” e ninguém sabe realmente quanto há de imposto nos preços dos produtos e serviços. Mas não vou me ater neste assunto, pois já existem milhares de linhas falando do chamado Manicômio Tributário Brasileiro. Nos últimos meses já participamos de muitos debates sobre as diversas propostas de reformas tributárias, entre elas a mais conhecidas PEC 45 e 110.                Muitas críticas e até sugestões de melhorias foram feitas para os textos das PECs, mas a que queremos abordar neste momento é que é o “mais do mesmo”, sistema IVA, sistema mais de 40 anos no mundo.               Então por que mudar? Tributação sobre movimentação financeira, tem questões políticas que também já foram muitas vezes debatidas. Agora começa a tomar corpo a proposta do “SimplificaJá”, proposta de entidades

Liderança com base nos princípios da contabilidade

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Tenho que começar meu texto pedindo desculpas para Professores, Mestres e Doutores das Ciências Contábeis, por ter simplificado, talvez demasiadamente, os ricos conceitos da contabilidade, mas aqui temos o único objetivo de fazer paralelos destes conceitos com as atividades dos Líderes . Como se pode querer dizer que os princípios da contabilidade podem servir de base para Líderes de diversas organizações , s e o contador sempre foi tido como um profissional isolado do mundo corporativo, muitas vezes taxado de retrógrado , que vive do passado ? Não só pretendo desenvolver as idéias dos conceitos contábeis para os Líderes , como defender que a contabilidade deve ser ensinada para nossas crianças, desde o ensino fundamental. Se assim fosse , por cert o , não teríamos uma sociedade com valores tão invertidos, mas sabedora de que para se obter retorno, há necessidade de investimento e de custos ; que para todo bem existe uma obrigação relacionada (método das partidas dobradas).